Quando, no dia 2 de maio, se abrirem as portas do Mercado Temporário do Bolhão, o público vai encontrar as bancas recheadas e comerciantes que preservam a tradição do Porto.
Os últimos dias têm sido atarefados para os vendedores que, no sábado, disseram até já ao edifício histórico do Bolhão, encerrado para obras profundas de restauro. Diligentemente, logo começaram as mudanças para o Temporário, onde a partir desta quarta-feira, e por cerca de dois anos, o mercado recebe a cidade.
No centro comercial La Vie, a menos de 200 metros do velho Bolhão (se ajudar, basta seguir o caminho pintado no chão da Rua de Fernandes Tomás), vão estar 82 comerciantes. Entre vendedores do interior e inquilinos das lojas de exterior da casa-mãe, forma-se uma comunidade habituada a servir bem e empenhada em manter a cultura do mercado portuense.
Num reconhecimento público da importância do Bolhão na vida do Porto, o Presidente da República estará presente, no dia 2 às 11 horas, na inauguração do Temporário. Até lá, prossegue a mudança, com entusiasmo e algum "nervoso miudinho". É uma nova fase, dentro de um grande projeto, e o Porto vai saber valorizá-la.
Naquele que é temporariamente o melhor mercado do mundo, os portuenses vão poder continuar (ou começar) a sua coleção de brindes úteis, oferecidos mediante a realização de compras no local.